2008-04-22

Casino Afifense acolhe Sarau do Orfeão

No próximo dia 25 de Abril, pelas 21H30, o Casino Afifense acolhe o Sarau do Orfeão de Vila Praia de Âncora que está a comemorar o cinquentenário da sua fundação.

O espectáculo abrirá com o seu Grupo Coral que interpretará variadas peças do seu reportório.
Na segunda parte será apresentada a peça "No Reino do Boi Boisão" da autoria e encenação do Afifense António Neiva, uma peça que foi estreada há uns anos no mesmo palco do Casino.
Por último actuará o Grupo de Danças e Cantares Regionais do Orfeão apresentando peças do folclore da Serra D'Arga.
Recorde-se que o saudoso poeta e folclorista afifense Pedro Homem de Melo foi um apoiante do Orfeão tendo inclusivamente ensaiado algumas peças do folclore da Serra D'Arga.

Este sarau será uma excelente oportunidade para apreciar o trabalho cultural que o Orfeão vem realizando.

2008-04-07

Orfeão leva peça de teatro a Caminha dia 12 de Abril


Integrado nas comemorações do cinquentenário do Orfeão e no mês dedicado ao teatro o seu Grupo de Teatro vai levar à cena em Caminha, no Auditório da Santa Casa da Misericórdia, no próximo dia 12.04.2008, pelas 21H30, a peça "No Reino do Rei Boizão", com autoria e encenação de António Neiva.



Esta iniciativa insere-se ainda nas comemorações do Dia Mundial de Teatro e é patrocinada pela Câmara Municipal de Caminha.

Esta noite de teatro conta também com a participação do Grupo de Teatro do Centro de Instrução e Recreio Vilarmourense que apresenta a peça "Ouros, paus, copas e espadas" de Pedro Óscar.

A entrada é livre

2008-04-06

Orfeão acolhe exposição "O que é o Teatro?"



O Orfeão de Vila Praia de Âncora acolhe em simultâneo e em parceria com o Museu Municipal de Caminha a Exposição "O que é o Teatro?", integrada nas comemorações do Dia Mundial do Teatro e do Cinquentenário do Orfeão.

A exposição patrocinada pela Direcção Geral das Artes está aberta ao público na sede do Orfeão na antiga do Escola do Viso durante os dias de semana (2.ª a 6.ª) em horário nocturno desde o passado dia 1 de Abril até ao dia 15 de Junho.

Com a apresentação pública desta exposição pretende-se aproximar as artes do espectáculo do cidadão, ou seja, reforçar a presença das práticas artísticas no dia-a-dia do cidadão, agora mais perto de todos – no museu, na galeria, na biblioteca, nas sedes de instituições concelhias etc., sublinhando a criação e fruição das artes como elemento indissociável do processo de desenvolvimento social e do aprofundamento do exercício da cidadania.

Esta exposição vai ao encontro de um dos objectivos das comemorações do cinquentenário do Orfeão de Vila Praia de Âncora - este mês de Abril dedicado ao teatro - sensibilizando a população para esta àrea cultural.



Esta mostra pretende divulgar por todo o Pais a arte do teatro e a sua história, ou histórias, incluindo uma retrospectiva do teatro feito em Portugal. Quando entrar na Sede do Orfeão e começar a olhar para a exposição, o observador poderá reapreciar o lugar do teatro produzido em Portugal na cultura europeia, graças ao cruzamento que é convidado a fazer, quer entre imagens de diversa proveniência, quer entre estas e o texto. A Direcção Geral das Artes procurou encontrar um modo rigoroso de falar de uma arte que se caracteriza pela confluência de diversas linguagens, pela efemeridade das suas práticas e pela repercussão social e cultural que possui.

Assim, através desta exposição é possível ficar a saber o que é o teatro, descobrindo quem o faz e porquê, onde é feito, quem o vê, quem cria condições para que exista, como é feito, de que modo se relaciona com outras artes, que lugares ocupa na vida de uma sociedade. Cada painel apresenta-se, portanto, como uma unidade informativa autónoma, ainda que, por vezes, seguidora da ordem cronológica.

O Orfeão pretende que esta exposição sirva de fonte de descoberta, de surpresa e de estímulo para ir ao teatro.

2008-04-01

Centro Cultural acolheu sarau artístico do 50.º Aniversário

O Orfeão de Vila Praia de Âncora mostrou todo o esplendor e vitalidade das suas secções no sarau comemorativo do seu 50.º aniversário que se realizou no Centro Cultural no passado dia 29 de Março.

“A persistência e a dedicação das pessoas que compõem o Orfeão de Vila Praia de Âncora são o melhor penhor da vitalidade desta instituição e a certeza de que vamos continuar a prosseguir o caminho destes 50 anos com o mesmo empenho com que o fizemos até aqui” foi a certeza deixada pelo Presidente da Direcção do Orfeão, Manuel Amial, na abertura do sarau perante as entidades presentes e uma plateia atenta que enchia o auditório.



ACTUAÇÃO DO GRUPO CORAL

A primeira parte do sarau contou com a actuação do Grupo Coral sob a direcção do maestro Francisco Presa. Numa mostra coral representativa das diversas épocas de regência do Orfeão foram interpretadas duas peças do tempo do maestro Padre José Pereira Lima: “Moira” de Silveira Pais e “Diligência” de Costa Ferreira, duas do tempo do maestro Prof. Laurentino Monteiro: “O Quam Amabilis” de Palestrina e “Auditio Meo” do Padre Pereira Rocha, duas do maestro Dr. Francisco Sampaio: “Vila Praia de Âncora” de Francisco Sampaio, “Canção Crepuscular”de Felix Mendelsohn e “Acordai” de José Gomes Ferreira e Lopes Graça e a terminar três da regência do actual maestro Francisco Presa: “Ilusion D’Amore” de Santos Montiel, “Quando Corpus” de Rossini e “Te Quiero” de Alberto Favero e Lilliana Cangiano.
Uma actuação que foi muito apreciada e muito aplaudida.



Refira-se a propósito que os orfeonistas se vestiram em traje de festa, graças ao gesto bonito e altruísta de dois orfeonistas e ao trabalho dedicado de uma modista.
“São gestos destes que fazem também a história desta instituição em que a generosidade é posta aos serviço da comunidade”, como sublinhou na altura Manuel Amial em momento de reconhecimento.

GRUPO DE TEATRO APRESENTOU NOVA PEÇA



A segunda parte foi preenchida com a actuação do Grupo de Teatro do Orfeão, com encenação de António Neiva e direcção musical de Francisco Presa.
A peça “No Reino do Rei Boisão”, uma fábula em dois actos”, da autoria do encenador António Neiva, teve como interpretes os orfeonistas Artur Gigante, Clara Cruz, Adriano Fernandes, Gualberto Passos, José Viana, Deusidina Viana, Engrácia Meira, Aida Antunes, António Antunes, Rosa Silva, Carla Passos, João Ramos, Pedro Pereira, Francisco Presa e o Grupo Coral do Orfeão.
Uma fábula hilariante entremeada com apontamentos musicais e que colheu amplos aplausos da assistência.



Uma apresentação que vai ser repetida já no próximo dia 12 de Abril no Auditório da Santa Casa da Misericórdia de Caminha, organizada pela Câmara Municipal e integrada nas comemorações do Dia Mundial do Teatro.

GRUPO DE DANÇAS E CANTARES REGIONAIS ENCERROU O SARAU

O Grupo de Danças e Cantares Regionais do Orfeão apresentou-se mais reforçado, com trajes renovados, sob a direcção de Elias Presa e Manuel Figueiras.
O colorido dos fatos, a graciosidade das danças, a tocata muito bem ensaiada, as músicas escolhidas e a apresentação cuidada do grupo, que se apresentou rejuvenescido, foram a cereja em cima do bolo a encerrar este sarau do 50.º aniversário do Orfeão.



O Grupo apresentou as músicas “Regadinho”, “Rosinha”, “Vira Marcado”, “Pinheirinho”, “Vira D’Âncora”, “Gota da Serra de Arga”, “Vira do Vale do Âncora “ e encerrou como de costume com o “Vira Geral”, tendo a assistência anuído ao convite para uma dança colectiva em palco, demonstrando assim o agrado e o apoio a esta actuação do Grupo de Danças e Cantares Regionais.

Ao encerrar do pano deste sarau, notou-se um clima de satisfação e grado geral pela prestação do Orfeão, levando muitos dos presentes a felicitar os orfeonistas e os seus directores pelo nível técnico evidenciado.
Um gesto que foi muito apreciado e que constitui um incentivo ao trabalho de voluntariado cultural que vem sendo feito no Orfeão.


EXPOSIÇÃO RETROSPECTIVA DA VIDA DO ORFEÃO PATENTE AO PÚBLICO

A anteceder o sarau o Orfeão procedeu à inauguração da exposição retrospectiva da vida do Orfeão ao longo destes 50 anos que está patente ao público diariamente até ao próximo dia 11 de Abril.

Profusamente ilustrada esta mostra respiga momentos importantes desde a sua fundação até ao início das comemorações do seu cinquentenário.

“Uma vida ao serviço da cultura, interventiva, diversificada e plena de sucesso.
Um percurso feito de pessoas que generosamente deram o seu tempo e o seu esforço a favor da cultura no seio do Orfeão.
Memórias de tempos vividos, de sucessos partilhados, de angústias de quem pisa pela primeira vez um palco, de felicidade de reencontros, de inter-ajuda, de convívio, de conhecimento de outras terras e outros povos”, como se pode ler no folheto indicativo da exposição.



Foram já muitas pessoas que visitaram esta exposição, nomeadamente orfeonistas, sócios e amigos do Orfeão, relevando as presenças do Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Caminha Paulo Pereira, Presidente da Região de Turismo do Alto Minho Francisco Sampaio, Bispo emérito de Dume e Auxiliar de Braga D. Carlos Martins Pinheiro, Presidente do Centro Cultural José Luis Presa, Maestro do Orfeão Limiano Monsenhor Oliveira Fernandes, Pároco de Vila Praia de Âncora Padre João Baptista, Ulisses Biscaia em representação do Presidente da Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora e os fundadores Alirio Rego e Luis Mourão.



Esta mostra inclui registos fotográficos, mostra de trajes, cartazes, prémios recebidos, protocolos de irmanação com o Coro Coralina de La Habana-Cuba e Coro e Orquestra Salinas de Torrevieja e ainda registos de som e vídeo de actuações do Orfeão e disponibiliza um livro de visitas que acolhe as impressões dos visitantes.



Esta mostra tem a coordenação da orfeonista Maria Aurora Rego.

É uma realização cuja visita se recomenda para melhor conhecer estes 50 anos de vida do Orfeão, que é instituição declarada de utilidade pública e que foi galardoada com a medalha de ouro do concelho de Caminha, a medalha de mérito cultural dourada do concelho de Caminha e a medalha de honra da cidade de Pontault-Combault (França).

VISITA PASCAL AO ORFEÃO



Mantendo a tradição o Orfeão acolheu na sua sede no passado domingo, dia 30 de Março, a visita pascal.
Foram muitos os orfeonistas, directores, sócios e amigos do Orfeão que aguardavam a visita e que no final conviveram na sua sede.


MISSA POR SUFRÁGIO DOS ORFEONISTAS E SÓCIOS FALECIDOS



O Orfeão solenizou a missa do meio-dia do passado domingo, dia 30 de Março, na Igreja Matriz, em sufrágio pelos orfeonistas e sócios falecidos.

O Reverendo Padre João Baptista, na homilia, relevou o trabalho do Orfeão e a dinâmica que vem mantendo ao longo destes 50 anos de vida e agradeceu a colaboração estreita que vem mantendo nas iniciativas da paróquia.



No final foi feita uma romagem ao cemitério e depositado um ramos de flores na campa do sócio fundador e 1.º maestro do Orfeão, Padre José Pereira Lima, homenageando assim todos aqueles que em vida contribuíram para reforças a imagem e o desempenho do Orfeão de Vila Praia de Âncora.

2008-03-28

Visita Pascal ao Orfeão e Missa de Sufrágio

No próximo domingo dia 30.03.2008, pelas 10H00, O Orfeão de Vila Praia de Âncora receberá na sua sede na Escola do Viso a visita pascal.

Uma tradição inserida na visita pascal às diversas associações locais e que o Orfeão vem acarinhando todos os anos.

A sede do Orfeão enche-se de orfeonistas, sócios e amigos que fazem questão de comungar este rito cristão, proporcionando o Coral na altura um cântico apropriado e no final um pequeno convívio.

No mesmo dia, pelas 12H00, o Orfeão solenizará na Igreja Matriz de Vila Praia de Âncora a Missa de Sufrágio por alma dos orfeonistas e sócios falecidos e no final far-se-á uma romagem ao cemitério local colocando-se um ramo de flores na campa do seu sócio fundador Padre José Pereira Lima.

Sarau Comemorativo do Cinquentenário



O Auditório do Centro Cultural de Vila Praia de Âncora acolhe amanhã, dia 29 de Março, pelas 21H30, o sarau comemorativo do cinquentenário do Orfeão.
Actuarão as três secções do Orfeão: o Coral, o Grupo de Teatro e o Grupo de Danças e Cantares Regionais.

O Coral sob a direcção de Francisco Presa interpretará várias peças representativas do percurso do Orfeão ao longo destes 50 anos de serviço à cultura.

O Grupo de Teatro sob a direcção de António Neiva leva ao palco a peça de sua autoria "No Reino do Rei Boisão".

O Grupo de Danças e Cantares Regionais interpretará diversas danças e cantares representativas do folclore desta região.


Exposição Retrospectiva

A anteceder o sarau, cerca das 21H00, no Salão de Exposições do Centro Cultural, proceder-se-á à inaugurada da exposição retrospectiva do Orfeão que se manterá aberta ao público todos os dias até ao próximo dia 11 de Abril.
Esta exposição incluirá amplo espólio fotográfico, fatos, cartazes, prémios, trofeus e registos de vídeo.

2008-03-24

"50 anos em prol da música e da cultura". sessão solene.





ARRANCARAM COM UM SESSÃO SOLENE AS COMEMORAÇÕES DO 50º ANIVERSÁRIO DO ORFEÃO

CÂMARA GARANTE 200.000€ PARA OBRAS NA SEDE


Durante um ano, o Orfeão de Vila Praia de Âncora vai assinalar mensalmente com diversas actividades os 50 Anos da sua fundação. As celebrações iniciaram-se no passado dia 17 com uma sessão solene de homenagem aos maestros e sócios fundadores e um jantar convívio nas instalações da Ancorensis Cooperativa de Ensino.


"Generosidade e empenhamento pessoal" foram duas das principais motivações de todos aqueles que ao longo de 50 Anos deram o seu contributo a esta instituição, de modo a que chegasse aos dias de hoje "cheia de vitalidade", segundo destacou Manuel Amial, presidente da Direcção, no decorrer da abertura das comemorações.


A cerimónia foi precedida de uma curta actuação do Orfeão no hall de entrada da escola, interpretando três peças, incluindo o tema "Vila Praia de Âncora", cuja letra e música pertencem a um ex-maestro - Francisco Sampaio.


Manuel Amial leu algumas mensagens de membros da comissão de honra do Aniversário que não puderam estar presentes, casos de Veiga Simão e Coimbra Martins, agradeceu a colaboração dos artistas ancorenses Paulo Barreto e João Carvalho, autores, respectivamente, do logótipo e do cartaz das Comemorações e anunciou para o dia 14 de Agosto um megajantar de confraternização que permita a presença de todos os antigos orfeonistas que se encontrem de férias na vila nessa época.


Este arranque das celebrações permitiu o reencontro de velhos conhecidos, recordando episódios vividos em conjunto, merecendo destaque a entrega de placas e diplomas aos fundadores e maestros ou aos seus familiares.
"FOI UMA AVENTURA TER IDO BATER À PORTA DO PADRE LIMA"

Alírio Rego, fundador do Orfeão, após receber a sua placa, sublinhou que o Orfeão "fez parte integrante da minha vida", tendo agradecido a homenagem "em nome dos que já não puderam estar presentes", numa alusão aos demais fundadores já falecidos (Alfredo Mourão, Venceslau Fernandes, Leones Miranda e padre José Lima) dado que do grupo que se reuniu numa mesa do Café Central a 17 de Março de 1958 daí saindo a ideia de ir falar nessa mesma noite com o padre Lima para criar um orfeão, apenas ele e Luís Mourão se encontravam no auditório da Ancorensis.

Igualmente foi saudada com efusiva salva de palmas a mensagem enviada por Laurentino Dias, sobrinho de Laurentino Monteiro -o maestro que substituiu o padre José Lima quando este deixou a paróquia e foi para Vila do Conde-, destacando-se a determinado ponto da sua missiva o seu reconhecimento ao orfeão, "…em que cada um entrega o melhor de si para colher o melhor da comunidade".



Coube a Francisco Sampaio, ex-maestro e actual presidente da assembleia geral, fazer uma retrospectiva destas cinco décadas de vida da colectividade ancorense.
Recordou diversos episódios, começando pela acolhida favorável que a criação do Orfeão recebeu nessa vila logo que publicitada, tendo aparecido 150 voluntários dispostos a fazerem testes de voz, dos quais foram apurados 60, até à primeira actuação a 1 de Novembro de 1958, no palco do Cine-teatro dos Bombeiros Voluntários.
A criação de cursos de francês, da escola de música (iniciada pelo padre Lima e prosseguida por Cesário Lagido) e da de teatro bem como a secção de danças e cantares, a instalação da Biblioteca fixa da Gulbenkian, realização de Jogos Florais (os primeiros em 1967 com o escritor Raul Brandão como referência), edição de um boletim, actuação no Festival de Vilar de Mouros em 1971, gravações para a Emissora Nacional, organização do 1º Encontro de Coros do Norte e deslocação a França em 1978, em que pela primeira vez, os gigantones e cabeçudos do Alto Minho desfilaram por Paris, transportados pelos componentes do Orfeão, sendo deveras enfatizado impacto que a sua presença teve nesse país e a recepção proporcionada pelo então embaixador Coimbra Martins, foram alguns dos pontos salientes da vida desta associação, a par das vicissitudes das mudanças da sua sede.


TRÊS PRENDAS


Será público o acto de adjudicação da empreitada de readaptação do edifício da antiga Escola do Viso e que vem funcionando como sede do Orfeão, anunciou a presidente da Câmara no decorrer desta sessão.

Júlia Paula reconheceu ter recebido "várias missivas" ao longo dos seis anos que se vem mantendo à frente do município, todas no sentido de conseguir um espaço condizente com o historial e as necessidades do Orfeão, podendo agora assegurar que a obra completa do imóvel irá mesmo para a frente, prevendo um investimento de 200.000€, devendo ser estabelecida uma parceria com a Junta de modo a que esta autarquia acompanhe os trabalhos.


A esta "cereja em cima do bolo" do aniversário do Orfeão e que deverá incluir a programação dos festejos, Júlia Paula adicionou uma homenagem no decorrer das cerimónias da atribuição do Foral a Caminha em 24 de Julho próximo (uma proposta do vereador da cultura Paulo Pereira, sublinhou), bem como a deslocação do Orfeão a Pontault-Combault aquando das comemorações dos 30 Anos de geminação com essa cidade francesa que decorrerão este ano, repetindo-se dessa forma a presença dos coralistas que também apadrinharam o estabelecimento deste relacionamento com o concelho de Caminha em 1978.

"Inclino-me perante a actividade deste Orfeão", referiu Júlia Paula na sua intervenção, em que aproveitou para apelar aos jovens para que "participem" no movimento associativo, no caso, no Orfeão de Vila Praia de Âncora.

"OBRIGAÇÃO DE HONRAR E MANTER ESTE LEGADO"

A autarca aproveitara a presença de Pita Guerreiro, governador civil do distrito em representação do ministro da Cultura, para lhe solicitar apoio na obra de recuperação da antiga escola, contudo, apenas conseguiu que este prometesse "alertar" o ministério para o pedido apresentado por ela -a despeito dos constrangimentos financeiros, realçou-, dado que os governos civis, actualmente, apenas podem dispor de verbas de apoio na área da protecção civil.
Não deixou de destacar, no entanto, que ao longo dos 17 anos em que se manteve à frente da Câmara de Caminha, "sempre apoiei o Orfeão", asseverou o governador civil.

No entanto, Pita Guerreiro deixou como prenda de aniversário uma placa alusiva à efeméride e como estímulo à actividade da colectividade, disse ser "fácil constituir uma associação, o difícil é encontrar pessoas para a sua direcção e que a mantenha activa durante 50 anos", como sucedeu com este orfeão.


2008-03-19

Ciclo Comemorativo

O ano comemorativo - cuja abertura oficial foi no dia 17 de Março (data do aniversário do Orfeão) e na qual foram homenageados os maestros que passaram por esta instituição e os sócios Fundadores que desde sempre a apoiaram -, organizar-se-á, em temas mensais que agruparão diferentes actividades, a divulgar em tempo próximo.


Abril 08
Orfeão e o Teatro

Maio 08
Orfeão e as relações internacionais

Junho 08
Orfeão e os encontros de Coros do Norte de Portugal

Julho 08
Orfeão e a elevação a Vila

Agosto 08
Orfeão e o Folclore
Dia do Orfeonista - Jantar Convívio (dia 14)

Setembro 08
Orfeão e os domingos saudáveis

Outubro 08
Orfeão e o Dia Mundial da Música

Novembro 08
Orfeão e a tradição do Magusto

Dezembro 08
Orfeão e os Concertos de Natal

Janeiro 09
Orfeão e os Reis

Fevereiro 09
Orfeão e o Carnaval

Março 09
Encerramento do Ciclo Comemorativo


Cartaz das Comemorações, por João Carvalho (artista ancorense)



Será "como se de uma viagem se tratasse. Vestida de negro, de branco, deixando para trás rostos, momentos, saudades e vozes que jamais serão esquecidas" (João Carvalho, in Memória Descritiva)

Nova Imagem para Comemoração do Cinquentenário



O Orfeão de Vila Praia de Âncora, no âmbito das comemorações do Cinquentenário a realizar entre março de 2008 e 2009, renovou a sua imagem. Da autoria do pintor Paulo Barreto, o novo "logotipo" (acima representado) pretende reinterpretar o símbolo original da "âncora e lira" com a inclusão da representação dos elementos que compõem a instituição - Grupo Coral, Grupo de Danças e Cantares Regionais e Grupo de Teatro.



Memória Descritiva (Paulo Barreto; Lisboa, 29 Novembro 2007):
Logotipo realizado em técnica mista. A colagem permite dar relevo ao conjunto.

a) Elementos do conjunto, relacionados com as actividades do orfeão: Música, Teatro, Dança
- fundo a ouro: "bodas de ouro";
- âncora a verde: cor do brasão de Vila Praia de Âncora;
- âncora de três garras: tipo mais representativo das que sºao usadas pelos pescadores locais;
- harpa céltica: a lira foi substituída pela harpa céltica, por ver nela um instrumento mais ligado aos nossos antepassados remotos;
- máscaras e dançarinos: teatro e dança
- corda a esvoaçar e inclinaçºao do conjunto: ideia de movimento

b) Legendagem: em linha ondulada