2006-10-26

Orfeão realizou Concerto de Outono

O Auditório do Centro Cultural de Vila Praia de Âncora albergou no passado dia 21 de Outubro o CONCERTO DE OUTONO do Orfeão de Vila Praia de Âncora.
Apesar da chuva intensa que se fazia sentir a afluência de público foi generosa e o auditório estava praticamente cheio.


A abrir o concerto actuou o Orfeão de Vila Praia de Âncora, dirigido pelo seu maestro Francisco Presa, tendo interpretado as peças "Fado" de Alberto Janes com harmonização de César Batalha, "Canção da Vindima", popular com harmonização de Fernando Lopes Graça, "Acordai" e "Senhora d'Aires" de F. Lopes Graça, "Ilusion d'Amore", habanera de Santos Montiel, concluindo com "Te Quiero" de Alberto Favero harmonizada por Liliana Cangiano.
De seguida actuou a solo o orfeonista Francisco Presa que cantou diversas canções, fazendo-se acompanhar à viola.

A terminar o Concerto actuou o GRUPO CORAL JUBILATE da Amadora, com direcção do maestro António Pedro Cipriano.

Interpretou as peças "O Ladrão do Negro Melro", de Lopes Graça, "O Milho da Nossa Terra", harmonizado por Lopes Graça, "A Amora", harmonizada por Sampaio Ribeiro, "Ilhas de Bruma", "Adoro te Devote" de Schubert, "Avé-Maria" de Arcadelt, terminando com o espiritual negro "Lord I Want".
O Grupo Coral Jubilate acaba de comemorar o seu 17.º aniversário. Foi constituído em 9 de Outubro de 1989 por iniciativa de um grupo de residentes no concelho de Amadora.
Actualmente integram este grupo cerca de 25 elementos, visando predominantemente a divulgação cultural e artística, propondo-se cultivar todas as formas de música coral ou instrumental.
Apresentou-se ao público pela primeira vez em 1989, na Festa de Natal da Escola Preparatória Roque Gameiro. Desde então tem actuado em diversos locais, como o Teatro Muinicipal de S. Luís, o Teatro Maria Matos, o Salão Paroquial da Igreja da Reboleira e o Palácio Foz.
Das actividades mais recentes destacam-se a gravação de algumas peças para a colecção "Os Melhores Coros da Região de Lisboa" (1997), a participação no programa da RTP Internacional "Jardim das Estrelas" (1998) e a organização, em parceria com a Junta de Freguesia de Venteira, de vários encontros de coros.
O Grupo Coral Jubilate é dirigido, desde Março de 2004, pelo maestro António Pedro Cipriano.


"CARMINA BURANA" apresentada com brilho

O Orfeão de Vila Praia de Âncora, a convite do maestro titular da Orquestra do Norte, José Ferreira lobo, apresentou, no passado dia 20 de Outubro, com aquela orquestra e um pequeno coro de 12 cantores, a conhecida cantata cénica CARMINA BURANA, da autoria do compositor alemão Carl Orff.

Já no ano de 2004, esta cantata foi apresentada pelos mesmos elementos, juntamente com o Coro do Liceo de Vilagarcia de Arosa (Espanha), nas cidades de Braga e Mirandela.
Desta vez, e já sem o coro espanhol, a cantata foi apresentada no auditório do Instituto Superior de Engenharia do Porto, com uma capacidade para cerca de 350 espectadores, estando completamente cheio.
Do elenco faziam ainda parte, como solistas, a soprano Elvira Ferreira, o tenor Carlos Guilherme e o barítono José Corvelo.

Com a duração de cerca de uma hora, a cantata Carmina Burana foi composta por Carl Orff cerca do ano de 1935, sobre textos medievais, sendo cantada frequentemente em todos os grandes teatro musicais do mundo.
De grande dificuldade, esta cantata foi uma aposta no Orfeão de Vila Praia de Âncora o qual, no dizer do maestro Ferreira Lobo, correspondeu plenamente às suas expectativas.
Por outro lado, a aposta da Orquestra do Norte em parcerias com coros amadores tem resultado plenamente satisfatória, com resultados brilhantes, levando corais que normalmente não têm acesso à música coral-sinfónica (dada a necessidade de uma orquestra sinfónica), a apresentarem peças de grande envergadura do repertório clássico.
Trata-se de um projecto a ter continuação pois, conforme nos confidenciou Ferreira Lobo, está em preparação um projecto de corais de óperas de Giuseppe Verdi para serem apresentados pela Orquestra do Norte em parceria com o Orfeão de Vila Praia de Âncora, nomeadamente coros das óperas Nabuco, Rigoleto, O Trovador, Aida, etc.
A participação do Orfeão nesta cantata implicou um grande esforço de todos os coralistas que, ao longo do último mês, não se pouparam a esforços nos ensaios para conseguirem levar a bom porto este desafio.
E conseguiram-no de uma forma brilhante, já que no final do concerto, a assistência, como que impulsionada por uma mola, levantou-se, aplaudindo de pé todos os intervenientes, sendo os maestros responsáveis e os solistas, obrigados a regressar ao palco por várias vezes para agradecer os aplausos.
Foi, sem dúvida, uma grande jornada para o Orfeão de Vila de Âncora que tão cedo não será esquecida por todos os participantes.
E porque se aproximam outros desafios, como é o caso dos coros de Verdi, convidamos as pessoas que gostem de música a aparecerem nos ensaios do Orfeão, na Escola do Viso, às terças e sextas-feiras, pelas 21,30 horas para poderem fazer parte deste novo e aliciante projecto, pois trata-se de um conjunto de pequenas peças que, na sua grande maioria, exigem um coro com muitas vozes; e quanto maior for o nosso Orfeão, menos vozes de outros corais serão necessárias.

2006-10-08

Orfeão de Vila Praia de Âncora aceita convite da Orquestra do Norte para apresentar em conjunto a Cantata Cénica CARMINA BURANA

O maestro José Ferreira Lobo acaba de convidar o Orfeão de Vila Praia de Âncora para reapresentar em conjunto com a Orquestra do Norte a cantata cénica CARMINA BURANA, de Carl Orff, desta vez na cidade do Porto, no Instituto Superior de Engenharia do Porto, no próximo dia 20.10.2006.

Esta parceria entre o Orfeão e a Orquestra do Norte já vem de alguns anos atrás e envolveu, nomeadamente, a apresentação desta Cantata no ano de 2004 nas cidades de Braga e Mirandela e a realização de Concertos de Natal em Caminha, Vila Praia de Âncora e Amarante.

Os ensaios estão a correr em bom ritmo e são muitos os antigos orfeonistas que responderam afirmativamente à chamada para reforçarem os naipes do Orfeão. Os ensaios estão a ser dirigidos pelo maestro Francisco Presa, coadjuvado a nível de preparação vocal pela orfeonista e terapeuta da fala Vanessa Leitão.

Francisco Presa, maestro do Orfeão, mostra-se muito satisfeito pelo facto dos orfeonistas terem aderido entusiásticamente a este convite da Orquestra do Norte e o decorrer dos ensaios confirma que tudo estará em forma no dia da apresentação.

Programa da Cantata Carmina Burana

Fortuna Imperatrix Mundi
O Fortuna
Fortune plango vulnera
I. Primo vere
Veris leta fácies
Omnia sol temperat
Ecce gratum
Uf dem anger
Tanz (instrumental)
Floret silva nobilis
Chramer, gip die varwe mir
Reie
Were diu werlt alle min
II. In Taberna
Estatuans interius
Olim lacus colueram
Ego sum abbas
In taberna quando sumus
III. Cour d’amours
Amor volat undique
Dies, nox et omnia
Stetit pulla
Circa mea pectora
Si puer cum puellula
Veni, veni, venias
In truitina
Tempus est iocundum
Dulcissime
Blanziflor et Helena
Ave formosissima
Fortuna Imperatrix Mundi
O Fortuna

Cantata Carmina Burana - algumas notas

Um volume de cerca de 200 poemas e canções medievais foi encontrado na Abadia de Benediktbeuern, na Bavária Superior, durante a secularização de 1803. Tratava-se de poemas dos monges e eruditos errantes (os goliardos), em latim medieval, no médio alto alemão vernacular, e com vestígios de frâncico.
A colecção foi publicada em 1847 pelo especialista bavariano em dialectos Johann Schmeller, sob o título de “Carmina Burana” (coorespondente a uma expressão do latim que significa “canções de (Benedikt)beuern”, revelando-se numa das mais importantes fontes conhecidas para o estudo da poesia latina secular do final da Idade Média, desde logo por conter reportório referente ao final do século XI e aos séculos XII e XIII.
Carl Orff, descendente de uma antiga família de eruditos e soldados de Munique, deparou-se com este codex de poesia medieval e logo tratou de arranjar alguns dos poemas num “happening”: canções seculares (não religiosas), para solistas e coros, acompanhadas de instrumentos e imagens mágicas.
A obra, representada com grande êxito em Francoforte do Reno, em 1937 depressa se tornou popular em toda a Alemanha, correspondendo, na sua habilidosa concepção de apelo directo às camadas populares, aos princípios estéticos propugnados pelo III Reich.
Esta cantata é, no entanto, emoldurada por um símbolo da Antiguidade: o conceito da roda da fortuna, eternamente girando, trazendo alternadamente boa e má sorte, correspondendo a uma parábola da vida humana, exposta a constante mudança.
E, assim, o apelo em coral à Deusa da Fortuna (“O Fortuna, velut luna”) tanto introduz quanto conclui a obra, que se divide em três secções: o encontro do Homem com a Natureza, particularmente com a Natureza despertando na Primavera (“veris leta facies”); o encontro do Homem com os donos da Natureza, culminando com o dom do vinho (“In taberna”); e o encontro do Homem com o Amor (“amor volat undique”).

Orquestra do Norte

A Orquestra do Norte concretiza, desde 1992, o projecto de descentralização da cultura musical, apresentado pela Associação Norte Cultural, vencedora do primeiro concurso nacional para a criação de orquestras regionais, instituído nesse mesmo ano pelo Estado Português.
Iniciadora de um trabalho verdadeiramente pioneiro e inédito, esta orquestra tem vindo a afirmar-se no panorama da música erudita, realizando os seus concertos de norte a sul de Portugal e também noutros países, como é o caso da Espanha e da França.
A Orquestra do Norte integra profissionais de reconhecido mérito e tem, habitualmente, a colaboração de prestigiados maestros, solistas e coros nacionais e estrangeiros, que permitem a interpretação de um reportório variado, que inclui concertos sinfónicos, didáctico-pedagógicos, ópera, música de bailado e música de câmara.
Ao longo dos catorze anos de actividade, realizou mais de dois mil concertos com uma assistência média de cinquenta mil espectadores/ano, o que revela a sua capacidade de resposta aos diferentes tipos de público e o especial cuidado com a formação dos jovens, através dos concertos pedagógicos, orientados e executados numa perspectiva didáctica. A Orquestra do Norte conta com o apoio do Ministério da Cultura e do Instituto Superior de Engenharia do Porto e tem colaborado com setenta e uma autarquias, bem como fundações, empresas patrocinadoras e diversas instituições culturais, como o Orfeão de Vila Praia de Âncora.
O maestro titular e director musical é, desde a sua fundação, José Ferreira Lobo.

2006-10-02

Orfeão no 1.º Certamen de Corais do Concello de OIA na Galiza

A Igreja do Mosteiro de Santa Maria de Oia, na Galiza, acolheu o 1.º Certame de Corais do Concello de Oia, na Galiza, no passado dia 23.09.2006.

Fundado em 1137 o Mosteiro de Santa Maria de Oia é uma edificação monumental tendo sido regido por 140 abades até ao ano de 1835, sendo ocupado de 1912 até 1932 por jesuítas expulsos de Portugal quando o governo republicano nacionalizou os bens da Companhia de Jesus.

O Orfeão de Vila Praia de Âncora foi o convidado de honra deste 1.º Certamen pela mão do Vereador do Pelouro da Cultura de Oia.















Participaram também neste certamen o Coral de Beade - Vigo e o anfitrião Coral Polifónica Vagalume de Oia.













As belíssimas condições acústicas da austera igreja do mosteiro permitiram as melhores audições dos corais.













O Orfeão de Vila Praia de Âncora sob a batuta do maestro Francisco Presa apresentou as peças “Exultate Deo” de Alessandro Scarlatti, “Canção da Vindima” popular harmonizada por Fernando Lopes Graça, “Foi Deus”, fado de Alberto Janes harmonizado por César Batalha e “Ilusión de Amor” uma habanera com letra e música de Santos Montiel.














A prestação do Orfeão esteve ao seu melhor nível, foi muito aplaudida e muito felicitada pela organização do evento.













No final das actuações os corais interpretaram em conjunto uma canção popular galega “O Voso Galo Comadre”, de M.Groba, que mereceu o aplauso da numerosa assistência que enchia por completo a igreja.













O Presidente do Concelho de Oia, o Vereador do Pelouro da Cultura e o Presidente do Coral anfitrião distribuíram lembranças aos corais participantes, mostrando-se encantados pela qualidade deste 1.º Certame Coral.


No final foi oferecido a todos os participantes um saboroso convívio onde não faltou o “pulpo à galega” e os deliciosos “calamares”, bem regados com vinho alvarinho do Rosal, proporcionando inolvidáveis momentos de caloroso convívio.

2006-10-01

Orfeão no XX Encontro Internacional da Ribeira do Baixo Minho


O Orfeão de Vila Praia de Âncora, através do seu Grupo Coral, participou no XX Encontro Internacional de Corais da Ribeira do Baixo Minho, que se realizou no passado dia 16.09.2006, do lado galego, em Ponteareas, depois de se ter realizado, do lado português, em Monção no passado dia 15 de Julho.

O encontro realizou-se na Praça de Bugallal, a partir das 19H30, perante uma numerosa assistência que encheu por completo o recinto.

O Alcalde-Presidente do concelho de Ponteareas, Don Salvador González Solla, foi o anfitrião deste encontro que foi organizado pelo “Coral do Centro Artístico Sportivo de Ponteareas”.

Na sua saudação aos participantes D. Salvador González agradeceu a participação de todos os membros dos corais participantes, referindo nomeadamente:


… Síntome especialmente participe das vosas arelas, pois como alcalde dunha vila de amplia tradición musical, non só no campo das masas corais, senón tamén de bandas de música, grupos folclóricos, orquestras sinfónicas, coñezo o entusiasmo e dedicación que poñedes en cada actuación, facendo que as notas se convitan en arte.”

A representar o concelho de Caminha estiveram os Vereadores Paulo Pereira, do pelouro da cultura e Flamiano Martins, do pelouro da educação.

A actuação do Orfeão de Vila Praia de Âncora, dirigido pelo seu maestro Francisco Presa, prendeu a assistência que lhe tributou uma prolongada salva de palmas e mereceu rasgados elogios da apresentadora do encontro.

As peças apresentadas pelo Orfeão “Foi Deus”, um fado de Alberto Janes, com arranjo e harmonização de César Batalha, e “Te Quiero”, com poema de Mário Benedetti, música de Alberto Favero e Arranjo Coral da argentina Liliana Cangiano, ecoram na praça do Bugallal e conquistaram plenamente a assistência, não só pela excelente melodia das vozes mas também pela postura e sentimento que os coralistas colocaram na sua interpretação.

Uma participação plenamente conseguida a deixar, uma vez mais marca, em terras de Espanha.

Participaram neste encontro, para além do Orfeão de Vila Praia de Âncora e do Coral organizador Coral Polifónica Centro Artístico Sportivo de Ponteareas, o Grupo Coral de Santa Luzia de Moreira – Monção, o Coral dos Bombeiros Voluntários de Melgaço, o Coral Polifónica de Arbo, a Agrupación Coral Polifónica da Guarda, o Coral Pofifónico de Vila Nova de Cerveira, o Coral Polifónica de Tomiño, o Coral Polifónico de Verdoejo – Valença, o Coral Polifónica da Snta Grexa da Catedral de Tui, o Coral Polifónico de S. Teotónio de Valença.

A encerrar o encontro os Corais interpretaram em conjunto com a Banda de Música Reveriano Soutullo, de Ponteareas, as peças “Nabuco” de Verdi, “La del Soto del Parral” de Soutullo Y Vert e o “Hino do Encontro” de Joaquim Santos e E. Vicente.

No final houve entrega de lembranças aos coros e directores, seguindo-se um convívio entre todos os participantes.


Orfeão participou nas Festas de Nossa Senhora da Bonança 2006

Como vem sendo tradição, o Orfeão de Vila Praia de Âncora participou activamente nas Festas de Nossa Senhora da Bonança 2006, que se realizaram em Vila Praia de Âncora nos dias 9 e 10 de Setembro.













Essa participação, feita através do seu Grupo de Danças e Cantares Regionais, integrou o Cortejo Etnográfico que se realizou na tarde de sábado, dia 9, e o Festival de Folclore que se realizou na noite do dia 10, no Parque Ramos Pereira.













Uma vez mais a participação do Orfeão foi graciosa e mereceu amplos aplausos da numerosa assistência que assistiu a estes festejos.













A postura do Grupo, a beleza dos trajes e a graciosidade das suas danças e cantares foram muito apreciados e mereceram rasgados elogios dos organizadores e da numeros assistência que a eles assistiu.














Cumprindo a tradição o Orfeão de Vila Praia de Âncora esteve à altura dos seus pergaminhos.